1ª Parte
2ª Parte
Allende é vitorioso nas eleições presidenciais em 1970 e a Unidade Popular assume o governo. Mas não o poder, pois o aparelho de Estado, a organização burocrático-militar é mantida, no fundamental, intacta. (1)
No governo da Unidade Popular intensifica-se o processo de mobilização popular e implementa-se significativa melhoria das condições de vida dos trabalhadores, a reforma agrária e a nacionalização de empresas estrangeiras, como as das minas de cobre, ferindo os interesses econômicos dos grandes grupos empresariais do Chile e do imperialismo. Estes desencadeiam sabotagens, boicotes, gerando desabastecimento de gêneros de primeira necessidade para a população, com intento de amedrontar, principalmente, as camadas médias e desestabilizar o governo de Allende.
Nas palavras do Embaixador dos Estados Unidos em Santiago, E. Korry, a Eduardo Frei, em carta de outubro de 1970: "Deve saber que não permitiremos que chegue ao Chile um parafuso, nem uma porca... Enquanto Allende permanecer no poder, faremos tudo ao nosso alcance para condenar o Chile e os chilenos às maiores privações e misérias..."
Ainda em outubro de 1970, o escritório central da CIA em Santiago fazia "... Informar a esses oficiais golpistas que o governo dos Estados Unidos lhes dará seu respaldo total no golpe ... (Cabo 762 do escritório central da CIA em Santiago. 14.10.1970).
Estava em preparação o golpe de Estado consumado em 11 de setembro de 1973, na operação sob o nome de “Chove Sobre Santiago”, executada pelas forças reacionárias do Chile, que teve como ponta de lança as Forças Armadas sob a direção do general Pinochet e que contou com o apoio direto da CIA, do governo dos EUA e também dos governos ditatoriais da América Latina, associados com o imperialismo norte-americano na "Operação Condor". O aparelho militar-policial do Estado chileno realizou um dos maiores banhos de sangue contra um povo nas últimas décadas na América Latina."
No governo da Unidade Popular intensifica-se o processo de mobilização popular e implementa-se significativa melhoria das condições de vida dos trabalhadores, a reforma agrária e a nacionalização de empresas estrangeiras, como as das minas de cobre, ferindo os interesses econômicos dos grandes grupos empresariais do Chile e do imperialismo. Estes desencadeiam sabotagens, boicotes, gerando desabastecimento de gêneros de primeira necessidade para a população, com intento de amedrontar, principalmente, as camadas médias e desestabilizar o governo de Allende.
Nas palavras do Embaixador dos Estados Unidos em Santiago, E. Korry, a Eduardo Frei, em carta de outubro de 1970: "Deve saber que não permitiremos que chegue ao Chile um parafuso, nem uma porca... Enquanto Allende permanecer no poder, faremos tudo ao nosso alcance para condenar o Chile e os chilenos às maiores privações e misérias..."
Ainda em outubro de 1970, o escritório central da CIA em Santiago fazia "... Informar a esses oficiais golpistas que o governo dos Estados Unidos lhes dará seu respaldo total no golpe ... (Cabo 762 do escritório central da CIA em Santiago. 14.10.1970).
Estava em preparação o golpe de Estado consumado em 11 de setembro de 1973, na operação sob o nome de “Chove Sobre Santiago”, executada pelas forças reacionárias do Chile, que teve como ponta de lança as Forças Armadas sob a direção do general Pinochet e que contou com o apoio direto da CIA, do governo dos EUA e também dos governos ditatoriais da América Latina, associados com o imperialismo norte-americano na "Operação Condor". O aparelho militar-policial do Estado chileno realizou um dos maiores banhos de sangue contra um povo nas últimas décadas na América Latina."
(1) - Voltaremos a esta questão
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